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Piloto da Avianca taxa nordestinos de porcos

O piloto Eduardo Pfiffer polemizou em sua página no facebook ao taxar o povo nordestino como porco e foi rechaçado pela população e pelo acionado juridicamente pelo vereador Helton René.
Em entrevista ao programa Rádio Verdade da Arapuan FM nesta quinta (27), o vereador afirmou que ficou chocado com a atitude do piloto. "Ele tem todo o direito de reclamar do serviço que não esteja contente, mas tem o dever de respeitar todo um povo. No momento que ele generaliza e coloca todo o povo numa vala comum, chamar o povo nordestino de porcos... de lugar nojento... ele poderia de forma isolada falar sobre aquele estabelecimento", diz.
René afirmou que viu a foto e imediatamente falou com a sua assessoria justificando que o homem precisa respeitar os povos e o ser humano. "Sou muito territorialista e respeito meu povo. Não temos que dar abertura para ninguém de fora denegrir a nossa imagem", reclama.
A informação foi divulgada no facebook, na página do radialista da Arapuan FM, Nilvan Ferreira.


fonte: PARAIBA .COM

Ministério Público denuncia jornalista por racismo e injúria contra Joaquim Barbosa



Ministério Público denuncia jornalista por racismo e injúria contra Joaquim Barbosa. Se condenado, o jornalista Ricardo Noblat poderá cumprir pena de até 10 anos de prisão.

O Ministério Público Federal (MPF) no Rio de Janeiro aceitou a representação criminal do ministro do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa contra o jornalista Ricardo Noblat. A representação acusa o jornalista de racismo, difamação e injúria no texto “Joaquim Barbosa: Fora do Eixo", publicado no site do jornal O Globo. As penas previstas pelos crimes incluídos na denúncia podem somar até 10 anos de prisão.

O MPF considerou o conteúdo do texto "manifestamente racista e ofensivo à honra funcional do ministro". Em outra decisão, a procuradora da República Lilian Guilhon Dore também determinou que a Infoglobo, empresa que publica o jornal O Globo, retire do ar a postagem em 24 horas, contadas do momento da notificação.

Na denúncia, a procuradora aponta as razões dos crimes de difamação, injúria e racismo. E cita o seguinte trecho do texto de Noblat: "Para entender melhor Joaquim, acrescenta-se a cor - sua cor. Há negros que padecem do complexo de inferioridade. Outros assumem uma postura radicalmente oposta para enfrentar a discriminação".

Sobre esse trecho, o MPF comenta: "Para o denunciado só existem dois tipos de negros, os que padecem do complexo de inferioridade e os autoritários". E, logo depois, conclui: "Assim sendo, a ação do denunciado, conscientemente voltada à incitação pública à discriminação racial e ao preconceito contra os negros em geral e contra o ofendido em particular, é manifestatemente dolosa e merece ser severamente punida".

Para a procuradora, o crime é agravado pelo fato de o artigo estar disponível na internet e ter sido publicado em um jornal de grande circulação: "Tal postura, inclusive, prejudica a imagem do Poder Judiciário dentro da nossa democracia”.

Com Agência Brasil.