Faça da nossa Luta a sua Bandeira

Twitter

Ônibus de SP exibem vídeo contra a homofobia






Quem reparar nas TVs dos ônibus de São Paulo durante esta semana vai assistir a um vídeo diferente dos habituais. Na tela, mulheres de várias idades seguram cartazes com os dizeres “Sou mulher”, “Sou lésbica”, “Sou bissexual”, “Sou cidadã”, “Sou filha”, “Sou mãe”, “Trabalho”, “Estudo”, “Tenho direitos e quero respeito”.
Trata-se, claro, de uma campanha contra a homofobia, que será exibida durante os próximos dias. O objetivo é lembrar o Dia da Visibilidade Lésbica, comemorado em 29 de agosto, e passar uma mensagem que dissemine entre os paulistanos o respeito à diversidade. “Na São Paulo que a gente quer não cabe homofobia”, diz o vídeo.


Fonte: Catraca Livre 

Comentários de jovem do RS sobre negros causam revolta no Twitter

Comentários postados na conta do Twitter de uma estudante do curso de Publicidade e Propaganda da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) causaram revolta de usuários da rede social na noite desta sexta-feira (30) pelo conteúdo propagado como racista.
Segundo as postagens, um carro com um casal negro quase atropelou a jovem, fato que a teria motivado a escrever: “Acabei de ser quase atropelada por um casal de negros. Depois vocês falam que é racismo, mas TINHA QUE SER, né?”. Em seguida, complementa: “E estavam num carro importado. Certo que é roubado”.
Após a polêmica, a internauta gaúcha recebeu diversas mensagens de reprovação de usuários do Twitter. Centenas de mensagens de repúdio foram direcionadas para o perfil da estudante. Frases como: "VAMOS CONSTRANGÊ-LA. Racistas, aqui não"; "ñ ta com nada com esse racismo em .. koé , vai ficar ruim pra ti agora .." (sic); "Que cabeça bizarra dessa moça! Racismo aqui não!"; "puts, quando a frase começa com "eu não sou racista, MAS..." é porque a pessoa vai falar algo racista! que menina ridícula".

Entenda o caso
Ao todo, foram três publicações que ensejaram dezenas de respostas no microblog. “Eu não sou racista, aliás, eu não tenho preconceitos. Mas, cada vez que aprontam uma dessas comigo, nasce 1% de barreira contra PRETOS em mim”, escreveu também a jovem.
As publicações foram compartilhadas por outros internautas, tanto no Twitter como em diversos perfis do Facebook. O Centro Acadêmico Arlindo Pasquali (CAAP) da Faculdade de Comunicação Social (Famecos) da PUC-RS, onde ela estuda, publicou uma nota lamentando o ocorrido.

“O CAAP divulga esta nota para que casos como esse não se repitam. Devemos denunciar e nos posicionar em situações como esta. O nosso papel enquanto centro acadêmico é repudiar veemente esta atitude e não permitir que o racismo esteja presente na Famecos. Lutamos por uma Famecos sem preconceito e, por isso, deixar de expor este acontecimento seria legitimar o racismo presente em nossa faculdade”, diz trecho da nota.
Depois do ocorrido Marina deletou sua conta no Twitter, mas manteve seu perfil pessoal no Facebook, onde publicou uma nota se desculpando pelo fato. Depois, esta mensagem também foi apagada.
Usuários do Twitter retuitaram ainda postagens feitas no perfil da jovem depois de toda a repercussão na rede social. Neles a menina tenta se explicar. “ MEU DEUS AS PESSOAS NAO SABEM BRINCAR MAIS”. Na sequência ela diz: “Uma das minhas melhores amigas é negra”.
Antes, no entanto, ela teria respondido às críticas com as mensagens a seguir, que foram reproduzidas por outros usuários:

“Todo mundo aqui é de boa com gays, né? Todo mundo aqui é de boa com mulher que da pra todo mundo, né? Todo mundo (...) gosta de indio, né?” (sic).
“Me denunciem.”.
“ NINGUEM NUNCA xingou um negro né?”

(fonte:G1)